A General Motors começou 2025 com resultados expressivos nos Estados Unidos, impulsionada por vendas de veículos a combustão e desempenho acima das expectativas. No primeiro trimestre, a empresa registrou lucro por ação de US$ 2,78 e receita de US$ 44 bilhões, com crescimento de 17% nas entregas.
Apesar do avanço de 90% nas vendas de elétricos, a retirada de subsídios federais levou à redução na produção de modelos como o Cadillac Lyriq. Globalmente, a GM enfrenta desafios: as operações fora da América do Norte tiveram queda de 75% nos lucros, e a reestruturação na China gerou perdas bilionárias. Ainda assim, a montadora mantém sua meta de produzir 300 mil veículos elétricos em 2025, buscando equilíbrio entre inovação e rentabilidade.
No Brasil, onde celebra 100 anos de atuação, a GM aposta em investimentos e renovação. A fábrica de Gravataí (RS) receberá R$ 1,2 bilhão para produzir um novo SUV subcompacto, e cinco lançamentos estão previstos para este ano.
Mesmo com a alta da taxa Selic, que pode afetar o crédito e as vendas, o país continua como o terceiro maior mercado da Chevrolet no mundo. A empresa também anunciou planos para eletrificar 10 modelos até 2030, alinhando-se às metas globais de sustentabilidade.